A Poeira


Os grilos cantam nos cantos da casa
Incansavelmente.

Mas resgatei do meu imenso abismo
As lembranças inesquecíveis.
A minha memoria preserva os meus indestrutíveis sonhos.
Na janela da sala
Em meio ao calor do sertão
Percebo-me pensativo.
De debaixo do juazeiro
Vem o exaltar da seriema
Suave como as correntes do São Francisco.
Porem sei que quando o gado passar
Verei de longe a poeira levantar
Triunfante e sem destino subindo em direção ao céu.

Compartilhar Google Plus

Autor Wesley Prado

    Blogger Comentario
    Facebook Comentario

0 comentários:

Postar um comentário

Postagem mais antiga Página inicial